31.3.06

A casa azul


vista desde a Rua de Sobre-o-Douro.

Declaração desfocada



nos muros do Museu ...slightly out of focus!

ruptura


O boneco pachola não condiz com a mensagem rebelde...

Underground feelings



Cores de fim de semana!

a subir



...das profundezas até à superficie.

Sexta-feira!


(grande sorriso!)

Rua da Madeira


Quando era um jovem teenager, nas minhas primeiras explorações independentes munido de uma reflex, descobri que a baixa era mais do que compras familiares na Rua de Cedofeita e Santa Catarina ou os eclairs da Quinta do Paço. Numa dessas excursões privativas descobri a Rua da Madeira, desde a Batalha até S. Bento. Lembro-me que fiquei fascinado com o ambiente que a rua tem quando se inicia a descida das escadas junto ao Hotel da Batalha. Tirei uma fotografia.
No outro dia voltei ao mesmo sítio - já lá não ia há pelo menos uma década.
O ambiente ainda é o mesmo.

30.3.06

Entre o rio e o casario



descansam os cascos que nem iguanas nos rochedos,
esperam melhores dias para se aventurar no mar
há que consertar redes e vencer os medos.

Construção à moda do Porto



não tem telhados de vidro.

Primeiro bai-se

pausa de almoço

Longe vão os dias



do velhinho Carlos Alberto com o "fantas" genuíno, os apertos no átrio para conseguir bilhetes e os inconfundíveis "lanterninhas" da casa, um coxo, um zarolho e uma senhora muito mal disposta; certa vez houve quem me perguntasse "...are they real?!...they really work here?! o que será feito destes personagens? Eram perfeitos, assentavam que nem uma luva no festival! O nome herdou-o do rei Carlos Alberto de Sabóia, rei de Piemonte e Sardenha que chegou ao Porto em 1849. Escolhera esta cidade para exílio, após a derrota das suas tropas na célebre batalha de Novara. Ao Parlamento sardo chegou a ser apresentado um projecto de lei em que se propunha que fossem considerados cidadãos daquele estado os habitantes do Porto. Mas a dissolução da Câmara, poucos dias depois, inviabilizou a concretização do projecto.

29.3.06

São as Varinas



que choram o fado dos homens que partem p'rá faina marítima nas frágeis barcaças, por momentos morrem-lhes maridos, filhos e irmãos, recolhem-se em preces e já no regresso, esquecem a dor e o pranto e desgastam as mãos nas cordas salgadas para trazer o pão à terra do fundo das redes.

Arqueologia Industrial



Edifício dos silos de cimento da Secil, já desactivado, da autoria do arquitecto António Menéres, situado na escarpa da Arrábida, espera impávido o impiedoso camartelo. Em breve dará lugar a um bloco de habitação.

chove.



A primavera, com as suas inconstâncias e temperamento volátil tem destas coisas: quando menos se espera brinda-nos com um dia de chuva e de frio, a fazer lembrar invernias recentes. É, como os padrões que a água escorrente faz sobre a grelha racional/minimalista da empena do edificio burgo, imprevisível e indomável.

Ode à Margarida

Símbolo das coisas virgens
és descoberta e devir

desconheces pecado ou tristeza
és tão só candura e pureza
não tens arte nem ciência
estás feita de paz e inocência

para ti não há limites nem margens
és a luz do sol que há-de vir

28.3.06

Margarida


Nasceu há uma semana com a primavera!

Por entre fraldas, toalhetes, chupetas e outros objectos de existência até agora insuspeita consegui finalmente uns minutos para um post.

Confirma-se o regresso



da Primavera, nasceu uma borboleta !

neon lights buzzing



adoro o néon, a sua luz, o ruído característico e a arte com
que é feito,
e cada vez se vê menos esta forma de anunciar.

Simultaneamente


27.3.06

só mais um final de dia



Saí do escritório à hora do costume. Para variar em vez de virar as costas ao poente desci a rua íngreme e virei à direita, a caminho da foz.

Apetecia-me apanhar ar.

Não que o dia tivesse sido particularmente difícil, mas era segunda-feira, e segunda-feira é sempre segunda-feira. Resolvi então passear uns minutos à beira rio para os lados da cantareira. À semana é sossegado, com meia dúzia de caminhantes e um ou dois ciclistas, o que diluído no espaço público dá uma densidade muito aceitável.

Deixei o olhar perder-se no rio até encontrar o sol poente. Resolvi fotografar o momento em que se escondia por detrás de uma nuvem, espalhando a sua gloria antes de se deitar na curva do tempo.

Olhei para o relógio: eram 19:30. Como eu gosto da hora de verão.

realidades distorcidas...



...pelo "click" do registo, porque o fotógrafo é, como já aqui alguém disse, um fingidor que manipula a realidade para a apresentar alterada. O que é o real senão a imagem que temos dele?

a curva da pérgula



X=Y2, ou quase...

26.3.06

Sérgio Santimano





dei um salto ao Silo para ver as excepcionais fotografias de Moçambique, aproveitei para fotografar à sucapa aquilo que gostei, aqui está a amostra. Acabei por ser repreendido por uma simpática funcionária.

"Não dou ponto sem nó"



E viva a Primavera
e todas as palpitações
e as coisas que desterra
o fogo que arde nos corações

Vivam todas as cores
incluindo o violeta
pois mesmo em estado de dores
fazes o mortal e a pirueta


Por uma vez ao ano
não há nada como o florir
é como dizer que te amo
e depois que tenho que ir.


gosto particularmente



de alguma da grafito-poesia-urbana que me desvia o olhar e me excita o cerebrelo enquanto caminho pelas ruas da cidade.

eu cá gosto de grafitos



pelo menos dos genuínos, estes são de Cedofeita.

Homem do Leme



No fundo do mar
jazem os outros, os que lá ficaram.
Em dias cinzentos
descanso eterno lá encontraram.

E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...


24.3.06

o momento da verdade...

Depois de termos gasto horas em reuniões de brainstorming, degladiando argumentos inteligentes e opiniões esclarecidas, aqui está o que metade da blogosfera aguardava ansiosamente: as respostas ao desafio da sinapse!

Quatro empregos que já tivemos na vida

Ah não! Quatro? Um já nos dá tanto trabalho...



Quatro filmes que podemos ver vezes sem conta

Há filmes que nós podemos ver vezes sem conta... porque passam vezes sem conta todos os natais e afins. Mas também são filmes que nós podemos NÂO ver vezes sem conta, basta mudar de canal ou desligar a TV. Filmes como a música no coração, sozinho em casa, pretty woman, olha quem fala, e tudo o vento levou, o feiticeiro de Oz...arre! Haja paciência!

Quatro (ou cinco) sítios/paises/regiões onde vivemos







Quatro séries de televisão que não perdemos
Esta é difícil...é mais fácil falar das séries que não perdemos quando tinhamos tempo para queimar em frente à TV, series que não são fáceis de apreender mas que nos marcaram a personalidade e a vida para sempre pela profundidade, valor educativo e erudição.
Séries como o the Goodies, Alô Alô, Monty Pythons Flying Circus, Seinfeld...




Quatro sítios onde estivemos de férias





Os nossos pratos favoritos



Quatro websites que visitamos diariamente

Google
Blogger
Gmail
não sei pra mais
(dahh!)

Quatro sítios onde gostariamos de estar agora

"eu só estou bem
onde eu não estou
porque eu só quero ir
aonde não vou..."

3 bloggers (F) a quem convidamos para fazer este questionário

Kate moss, Rainha Isabel II, Scarlett Joanhson, não necessáriamente por esta ordem...

3 bloggers (M) a quem convidamos para fazer este questionário

George Bush, Fidel Castro, Ólafur Ragnar Grímsson

e agora, como se já não bastasse, a sinapse inventou uma pergunta adicional:
Se o Paraíso existe, o que gostaria que Deus me dissesse quando lá chegasse

"Houve um erro. Não é a tua hora. Volta pra trás e continua a postar."

sei que não é



um navio de cruzeiro mas está ali no paredão prontinho
a zarpar,
barra do Douro fora!

Sail away with me



Podia ser um deck de um qualquer navio que se preparasse para enfrentar a barra do Douro e partir para alto mar.
Podia ser.
Mas não é.

Anúncio de última hora

Matosinhos Sul


Do Edifício Transparente a Matosinhos Sul com o Parque da Cidade como fundo.